Pelo sacerdócio universal
Não há um mediador entre Deus e o ser humano. Todos os crentes são ministros. Enquanto deve-se valorizar a boa liderança, pastores abusivos ou coercivos não vivem de acordo com o Evangelho de Jesus. As igrejas devem procurar alternativas de liderança e delegar poderes de decisão em vez de concentrar.
Pela graça comum
A graça de Deus se estende a todos os seres humanos sem distinção. Os crentes não têm o monopólio de Deus. Deus trabalha no mundo com, sem, através e apesar da igreja. A igreja precisa parar de ostentar orgulho ao “evangelizar os perdidos” quando essa “evangelização” não busca o bem do indivíduo, mas sim outros interesses utilitários. Seguindo o exemplo de Jesus, a igreja deve trabalhar com humildade no Reino.
Pela relevância na comunidade
A igreja deve ser relevante aonde estiver, buscando o serviço e convívio das pessoas na comunidade local. Assim como Jesus se viveu entre nós, a igreja também é chamada para viver e servir ao próximo. Isso pressupõe um interesse genuíno pelas pessoas demonstrado na prática.
Por um Cristianismo de segunda à segunda
Procuramos um cristianismo relevante e integral, que não se restringe a uma experiência de um Domingo de manhã, mas que permeia todo o quotidiano.
Não ao G12
“Segredos”, confissão positiva, “apóstolos”, “profetadas”, sistema de castas de discipulado, maldição hereditária e a espiritualização de tudo não são práticas sadias.
Não à Teologia da Prosperidade
“Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.” Mateus 20.28
“Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. ” Mateus 6.19
Não aos pastores-estrelas
Jesus deu o exemplo sendo servo humilde. Não queremos sustentar a idéia de pastores-estrelas. Pastores-estrelas são mais garotos-propaganda elitistas do que praticantes do evangelho de Jesus. Este estrelato se manifesta no dinheiro que sustenta tais pastores-estrelas, na admiração ou idolatria dessas pessoas, na arquitetura dos templos, e também nas roupas e imagens desses indivíduos. Afinal, o meio é a mensagem.
Não à música sentimentalista
Dizemos não à música que manipula as emoções e que aliena as pessoas das coisas ao seu redor. As comunidades são encorajadas a se expressarem com a arte e o folclore brasileiros.
Não à comercialização
O evangelho de Jesus não é para ser comercializado, mas para ser vivido com simplicidade. A exploração da fé pelos líderes religiosos foi denunciada enfaticamente durante todo o ministério de Jesus. Hoje nós também condenamos tais práticas e reafirmamos a graça de Deus.
Extraido no blog do Gustavo https://gustavofrederico.blogspot.com/search/label/prosperidade